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Justiça manda acionista da Alliar deletar tweets críticos a Tanure

O Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo) do Foro Central Criminal da Barra Funda, em São Paulo, obrigou um acionista do grupo de medicina diagnóstica Alliar a excluir todos os seus comentários em redes sociais com menção ao empresário Nelson Tanure que recentemente se tornou controlador da companhia.

Investigado vinha atacando empresário após compra das ações da rede de medicina

A juíza Tania da Silva Amorim Fiuza também proibiu o acionista minoritário de manter contato com Tanure até mesmo por telefone, mensagens e e-mail e de fazer mais comentários nas redes sociais.

Tanure havia pedido a abertura de inquérito policial contra o acionista pela suposta prática do crime de perseguição. Segundo o empresário, o minoritário vinha lhe atacando no Twitter, com alegações de que a compra das ações da Alliar teria sido desonesta e beneficiado ilegalmente os acionistas majoritários.

O acionista em questão estaria constragendo Tanure de forma praticamente diária desde dezembro do último ano. Os tweets seriam hostis, grosseiros e ameaçadores e perturbariam a privacidade do novo controlador da Alliar.

Na petição inicial, o empresário ressalta jamais ter sido processado por qualquer prática ilícita. Ele também já ajuizou uma ação penal privada contra o acionista minoritário por ataques contra a sua honra.

Tanure é representado pelos advogados Pierpaolo Cruz Bottini, Pablo Naves Testoni e Tiago Souza Rocha.

Fonte: ConJur

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